SEMPRE ATIVA, ALEGRE, DESLUMBRANTE…. ASSIM ERA DESCRITA ALICE.

Com todo o carinho do mundo, quando souberam que viria um bebê em suas vidas, os pais fizeram uma mini pracinha em sua casa, ela adorava aquele local, pois podia fazer o que mais gostava: brincar de ginástica, ouvir música, pular e curtir seus brinquedos e bonecas.
A casa sempre estava repleta de amiguinhos. As mães diziam que aquilo era a mais pura definição de amor, um amor que transbordava.
Certo dia a mãe de Alice ouviu um barulho de vidro quebrando, um grito seguido de um estranho momento de silêncio na casa, chamou pela filha e ela não respondeu, o que nunca havia acontecido antes e o que nunca mais aconteceu.
Alice sofreu um corte profundo no antebraço, próximo a axila, provocado pelos estilhaços do vidro que se rompeu com o choque de seu corpinho ao tropeçar. Infelizmente perdeu muito sangue e teve a sua vida interrompida.
Seus pais não sabiam que a porta de correr que ligava a sala a sua mini pracinha não atendia a norma técnica de esquadrias, já que deveria possuir vidro temperado, laminado de segurança ou vidro aramado até a altura de 1,10 m, jamais vidro comum.
A menina Alice é mais uma vítima das esquadrias fabricadas sem qualquer atendimento à norma técnica ABNT NBR 10821.

Nos últimos anos foram mais de 300 acidentes com portas e janelas que não atendiam as normas, incluindo 10 mortes.

*Essa é uma delas, é um caso real, onde a identificação da criança foi preservada.

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